quinta-feira, 6 de setembro de 2007

pLATO & oS eXCITERS

Plato Dvorak, o destemido compositor por trás de bandas como Père Lachaise, Lovecraft e Momento 68, andava sem paradeiro fixo, mas ressurgiu transbordante de idéias e com um novo experimento: a Plato & Os Exciters. O autor de gemas pop-psicodélicas como “Amônia”, “Turbilhão de Emoções” e “Caminhando sobre Paralelepípedos” situa a nova fase entre as profundezas do rock e as canções tempestuosamente pop: “The Who, Patti Smith, Television, Love e Syd Barrett são os meus mentores. Estética já foi uma crença - hoje acredito na essência”, revela Plato.

Nessa entrevista exclusiva, Plato Dvorak (na foto, dando um duro danado) e Leonardo Bonfim (seu novo escudeiro na banda Plato & Os Exciters) falaram sobre filmes, fórmulas psicodélicas e o imaginário ao redor dessa lenda maldita do rock de Porto Alegre.

Uma palinha:

Qual o artista psicodélico mais subestimado da história do acid rock?
Plato Dvorak - Alexander Spence, do Moby Grape, que lançou o disco solo OAR em 1969. Ele chafurdou nas drogas sem saber aonde elas o levariam. Atualmente estou lendo um livro sobre isso: The Acid Archives, que fala dos artistas psicodélicos e outras loucuras do gênero - de 1964 a 1982. É fascinante. Tentem encontrar no google e saber mais da história do under do underground.