terça-feira, 9 de outubro de 2007

oS tRAFIS de sATANÁS

A banda platina Satan Dealers toca um vigoroso garage rock baseado nas bandas proto-punk dos anos 70. Em julho, se apresentaram no festival Porão do Rock, em Brasília, e tocaram em algumas cidades brasileiras.
De volta à Argentina, a banda está em estúdio produzindo o seu primeiro disco em castelhano, sucessor do álbum The Brightest View (Scatter Records), que no Brasil é distribuído pela Tratore.

O vocalista Adrián Outeda (a frente na foto) conversou sobre a origem do nome Satan Dealers, a cena independente argentina e a intolerância clássica - no futebol - entre brasileiros e portenhos.

Conte maiores detalhes de como é "negociar" para Satã. Dá lucro?
Outeda - Lucro certamente não dá. A gente faz esse trabalho sujo porque gostamos mesmo (risos). É apenas um jogo entre duas palavras que representa o lado escuro da vida de qualquer um. Na verdade, originalmente o nome Satan Dealers foi pensado com a palavra "same" no meio. Assim, ficaria Satan Same Dealers. No álbum Brightest View, fizemos essa brincadeira na contracapa: "Satan = Dealers".
Parece uma piada com os britânicos do Cosmic Dealer, que no álbum Crystalization (1971), foram considerados "traidores" da tradição psicodélico-garageiro e acusados de enfeitar tudo com firulas do rock progressivas...

Outeda - Nãoooo! Apenas gostamos de rock, garage, hardcore e, o tempo todo, estamos conhecendo bandas novas e deixando-se influenciar por algumas delas.
A conversa continua lá no site da Bizz. Aproveite e ouça a exclusiva "Bajo Esa Piel".