sexta-feira, 16 de maio de 2008

8) a gRAVAÇÃO oU o qUE rEALMENTE INTERESSA

Curioso é que eu gravava a maioria dos vocais durante as manhãs. Geralmente, manhã é inimiga mortal da voz, e não foi diferente comigo. Talvez o fazia por superstição inconsciente, sei lá.
Ainda bem que deu certo, exceto no último refrão de "Mais do que isso", onde, confessadamente, a voz me engana e dou um tropeço. No fim das contas, ficou legal e natural, sem besteiras tecnológicas.
Outra confissão: ficava visivelmente nervoso e desconfortável ao gravar a voz, pelo posicionamento em que me encontrava: bem na frente do Philippe Seabra, na frente do nosso 5º elemento supra-citado, separados apenas por um grosso vidro.
E o cara ficava hiper-atento, a qualquer sílaba, a qualquer tom. Pior do que teste de direção, pior do que o peso da responsabilidade de não errar um pênalti, na decisão do campeonatinho inter-séries da escola.
A garganta secava, como aquelas engolidas a seco do Seu Madruga...foi dose. Mas o resultado foi bem bacana. Ainda bem...
Tenho que falar de Rodrigão: um sujeito que é do tamanho e do peso da própria pronúncia de seu nome. Técnico de batera, que já trabalhou com caras como João Barone, Rodrigão deixou as peles tinindo, trincando.
Vivemos o momento Trakinas Power da gravação, com mais recheio, onde o que já estava bom ficou ainda melhor. Corriam lágrimas do Marco a cada golpe. Valeu, Rodrigão!