Em 1957, o compostor cearense Evaldo Gouveia compôs sua primeira música - e um dos maiores sucessos de Nelson Gonçalves:
"Deixe que ela se vá" (parceria com Jair Amorim), do álbum Escultura (1959), que também traz os hits "Destino" e "És tudo pra mim".
Na época, Gouveia freqüentava um restaurante no Leme chamado Cabeça Chata. Por lá, comia bebia e, na hora de pagar, recebia um violão para cantar.
Mário Lago ia ao lugar, ocasionalmente. Evaldo tentava mostrar algumas de suas composições, mas ele sempre desconversava...Um dia, no bar da Rádio Nacional, Mário Lago chamou Evaldo:
- Vem cá menino. Mostra aqui pro Nelson aquela música que você cantou no Cabeça Chata. Após cantar, diz o Metralha:
- Pode parar. Leva lá na VICTOR essa música porque eu vou gravar.
Sete meses e nada. Evaldo já tinha até esquecido. Nelson passava por ele e nem cumprimentava.
"Um dia eu estava tomando cerveja e escutei no rádio aquele vozeirão do Nelson a cantar: 'Deixe que ela se vá, não lhe diga que não, que não...Puta que o pariu! Foi a maior emoção de minha vida!", Gouveia conta na biografia não-autorizada de Nelson Gonçalves, A Revolta do Boêmio, de Marco Aurélio Barroso.
Evaldo, que hoje em dia apresenta suas canções (já interpretadas por inúmeros artistas) pelo Brasil, elucida que, na época, Nelson gravou "Deixe que ela se vá", mas não lhe avisou. Gouveia, por sua vez, admite que era muito acanhado. Portanto, tinha vergonha de perguntar a Nelson.
Ficou sabendo pelo rádio. "'Deixa que ela se vá' é uma grande dor-de cotovelo. Eu só faço canções de amor", confessa o incurável romântico e letrista.
Para Evaldo, foi uma grande emoção ter a primeira composição de sua vida gravada por Nelson Gonçalves. Foi o começo: "Se não houvesse esse encontro, jamais eu teria ficado na música. Depois, quando fui receber pelos direitos da canção, veio uma bolada alta. Coisa que, normalmente, demorava um ano para eu ganhar", dá em detalhes.
Até hoje, Evaldo Gouveia recebe pela música - que deve se tornar domínio público nos próximos anos. Depois dela, Nelson e ele ficaram grandes amigos amigos. "'Uma estrela se apagou no céu (porque tu apareceste aqui)' foi uma música que fiz pra ele, porque sabia que gostaria. Tnha a cara dele".
"Deixe que ela se vá" (parceria com Jair Amorim), do álbum Escultura (1959), que também traz os hits "Destino" e "És tudo pra mim".
Na época, Gouveia freqüentava um restaurante no Leme chamado Cabeça Chata. Por lá, comia bebia e, na hora de pagar, recebia um violão para cantar.
Mário Lago ia ao lugar, ocasionalmente. Evaldo tentava mostrar algumas de suas composições, mas ele sempre desconversava...Um dia, no bar da Rádio Nacional, Mário Lago chamou Evaldo:
- Vem cá menino. Mostra aqui pro Nelson aquela música que você cantou no Cabeça Chata. Após cantar, diz o Metralha:
- Pode parar. Leva lá na VICTOR essa música porque eu vou gravar.
Sete meses e nada. Evaldo já tinha até esquecido. Nelson passava por ele e nem cumprimentava.
"Um dia eu estava tomando cerveja e escutei no rádio aquele vozeirão do Nelson a cantar: 'Deixe que ela se vá, não lhe diga que não, que não...Puta que o pariu! Foi a maior emoção de minha vida!", Gouveia conta na biografia não-autorizada de Nelson Gonçalves, A Revolta do Boêmio, de Marco Aurélio Barroso.
Evaldo, que hoje em dia apresenta suas canções (já interpretadas por inúmeros artistas) pelo Brasil, elucida que, na época, Nelson gravou "Deixe que ela se vá", mas não lhe avisou. Gouveia, por sua vez, admite que era muito acanhado. Portanto, tinha vergonha de perguntar a Nelson.
Ficou sabendo pelo rádio. "'Deixa que ela se vá' é uma grande dor-de cotovelo. Eu só faço canções de amor", confessa o incurável romântico e letrista.
Para Evaldo, foi uma grande emoção ter a primeira composição de sua vida gravada por Nelson Gonçalves. Foi o começo: "Se não houvesse esse encontro, jamais eu teria ficado na música. Depois, quando fui receber pelos direitos da canção, veio uma bolada alta. Coisa que, normalmente, demorava um ano para eu ganhar", dá em detalhes.
Até hoje, Evaldo Gouveia recebe pela música - que deve se tornar domínio público nos próximos anos. Depois dela, Nelson e ele ficaram grandes amigos amigos. "'Uma estrela se apagou no céu (porque tu apareceste aqui)' foi uma música que fiz pra ele, porque sabia que gostaria. Tnha a cara dele".