domingo, 23 de agosto de 2009

mULHERES*

Tânia Menna Barreto, terceira esposa de Raul Seixas, o conheceu numa festa, em 1976. Viveram juntos até 1979. A primeira vez que viu o futuro consorte, foi levitando no cromaqui surrealista do vídeo "Gita", exibido no dominical Fantástico.

Quando o casal morava na Bahia, Tânia recorda, o médico da família advertiu: "Ou Raul deixa o alcoolismo ou não dura dez anos." No relacionamento, Tânia exerceu a missão de reconduzir o marido de volta ao seio familiar, em Salvador:

Por causa da fama, ele andava muito afastado de sua família. Todas as suas ex-esposas, de certa forma, foram suas enfermeiras", acredita. Para Tânia, previsibilidade nunca combinou com a personalidade de Raul:

"A única coisa que se podia prever, era quando, no calor de 45 graus, ele se vestia de couro e calçava botas: alguma travessura aprontaria". Raul considerarava-se incrível amante – mas, por outro lado, como marido, assumia ser uma desgraça.

Tânia concorda: "Raul era um amante maravilhoso; no amor, armava um circo. Mas não suportava a rotina do casamento."

*Fotografia enviada por Tânia Menna Barreto, que ficou com Raulzito entre 1978 e 1979. No retrato, clicado na Bahia, em 79: Tânia, Raul e o cão Alfie. Breve, uma entrevista com ela aqui.

A segunda esposa de Raul Seixas, a norte-americana Gloria Vaquer (foto abaixo), é outra que reapareceu: "Nos apaixonamos sem rima e sem razão", contou a ex-mulher em recente entrevista.

A reportagem da Rolling Stone, Moleque Maravilhoso, foi bater lá nos EUA. Veja no que deu.