Profissionais de quatro estados (Rio Grande do Sul, Brasília, Rio de Janeiro e Pernambuco) unem talentos e esforços para documentar obra-prima perdida da música brasileira
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As fabulosas histórias e lendas por trás da produção e gravação do álbum Paêbirú, de Lula Cortês & Zé Ramalho, em 1974, em Recife, são roteiro de documentário.
Infelizmente, o mitológico álbum duplo nem chegou a ver lançamento em CD no Brasil, enquanto sua música é prestigiada por colecionadores mundo afora.
A equipe de documentaristas da produtora Flesh Nouveau! Filmes assumiu com paixão a responsabilidade de contar esse fabuloso pedaço “naufragado” da musicologia brasileira. Está em fase apurada de pré-produção o Projeto Paêbirú, nome provisório do documentário feito em quatro bases: as cidades de Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife, onde tudo começou.
Pelo que se tem notícia, será o primeiro registro cinematográfico sobre um disco "psicodélico" gravado no Brasil. Os envolvidos no projeto acreditam que a obra seja a "a mais psicodélica".
Mais do que gênero pontual, Paêbirú é um tratado sobre botânica, história, folclore, sonoridades, signos, ritos e ancestralidades.
O documentário também fará um resgate audiovisual da explosão criativa de Lula Côrtes, um dos artistas magistrais de Pernambuco.
Segundo o jornalista, diretor e roteirista Cristiano Bastos – ganhador do prêmio de melhor Vídeo Experimental no Gramado Cine&Vídeo de 1999, com 5 Minutos –, a equipe trabalha com o prazo de pouco mais de um mês e meio para a pré-produção, que inclui pesquisa histórica, regional e estética, produção e pesquisa de trilha sonora: “O Doc é sobre um período 'hippie' da história, só que o ritmo da produção é punk", compara Bastos, atualmente mergulhado na obra de Côrtes.
O jornalista explica que a referência cinematográfica é o documentário Don’t Look Back, de
D.A Pennebaker, a idéia da câmera observadora, mas o espírito da produção é na linha de Great Rock’n’Roll Swindle, sobre os Sex Pistols.
Lula Côrtes já trabalha na criação de uma trilha para o filme.
PAÊBIRÚ - Hoje, o LP Paêbirú, do qual sobraram apenas 300 cópias da tiragem original (1000 foram na enchente que inundou Recife em 1975), perdidas pelo mundo, vale mais do que o primeiro LP de Roberto Carlos. Um único exemplar está avaliado em mais de R$ 4 mil.
Cristiano passou dias ao lado do artista em Recife, conversando e entrevistando. Também produziu uma sessão de fotos com o músico na casa onde o disco foi gravado, na década de 1970.
As filmagens em Recife e no interior da Paraíba iniciam em meados de julho, conforme o cronograma estabelecido. A equipe está reunindo recursos e apoios nas diversas partes do país onde encontram-se os realizadores.
Alguns selos e gravadoras, como a Monstro Discos, já manifestaram interesse em lançar o material em DVD.
Os produtores pretendem angariar apoios e recursos, principalmente, na região Nordeste. O documentário Paêbirú vai reunir músicos da velha e da nova geração recifense para tocar e contar boas histórias.
Infelizmente, o mitológico álbum duplo nem chegou a ver lançamento em CD no Brasil, enquanto sua música é prestigiada por colecionadores mundo afora.
A equipe de documentaristas da produtora Flesh Nouveau! Filmes assumiu com paixão a responsabilidade de contar esse fabuloso pedaço “naufragado” da musicologia brasileira. Está em fase apurada de pré-produção o Projeto Paêbirú, nome provisório do documentário feito em quatro bases: as cidades de Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife, onde tudo começou.
Pelo que se tem notícia, será o primeiro registro cinematográfico sobre um disco "psicodélico" gravado no Brasil. Os envolvidos no projeto acreditam que a obra seja a "a mais psicodélica".
Mais do que gênero pontual, Paêbirú é um tratado sobre botânica, história, folclore, sonoridades, signos, ritos e ancestralidades.
O documentário também fará um resgate audiovisual da explosão criativa de Lula Côrtes, um dos artistas magistrais de Pernambuco.
Segundo o jornalista, diretor e roteirista Cristiano Bastos – ganhador do prêmio de melhor Vídeo Experimental no Gramado Cine&Vídeo de 1999, com 5 Minutos –, a equipe trabalha com o prazo de pouco mais de um mês e meio para a pré-produção, que inclui pesquisa histórica, regional e estética, produção e pesquisa de trilha sonora: “O Doc é sobre um período 'hippie' da história, só que o ritmo da produção é punk", compara Bastos, atualmente mergulhado na obra de Côrtes.
O jornalista explica que a referência cinematográfica é o documentário Don’t Look Back, de
D.A Pennebaker, a idéia da câmera observadora, mas o espírito da produção é na linha de Great Rock’n’Roll Swindle, sobre os Sex Pistols.
Lula Côrtes já trabalha na criação de uma trilha para o filme.
PAÊBIRÚ - Hoje, o LP Paêbirú, do qual sobraram apenas 300 cópias da tiragem original (1000 foram na enchente que inundou Recife em 1975), perdidas pelo mundo, vale mais do que o primeiro LP de Roberto Carlos. Um único exemplar está avaliado em mais de R$ 4 mil.
Cristiano passou dias ao lado do artista em Recife, conversando e entrevistando. Também produziu uma sessão de fotos com o músico na casa onde o disco foi gravado, na década de 1970.
As filmagens em Recife e no interior da Paraíba iniciam em meados de julho, conforme o cronograma estabelecido. A equipe está reunindo recursos e apoios nas diversas partes do país onde encontram-se os realizadores.
Alguns selos e gravadoras, como a Monstro Discos, já manifestaram interesse em lançar o material em DVD.
Os produtores pretendem angariar apoios e recursos, principalmente, na região Nordeste. O documentário Paêbirú vai reunir músicos da velha e da nova geração recifense para tocar e contar boas histórias.
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