(Benedicto Lacerda / Haroldo Lobo)
Espanhola!
Eu quero
Quero, quero, quero
Ver você sambar
(bis)
Joga fora a castanhola
Que eu lhe dou um pandeiro
Pra brincar
Não sou toureiro
Não pego touro à unha
Não fui a Catalunha
Mas já vi você dançar
Espanhola você dança muito bem
Mas eu quero
Quero ver você sambar
Espanhola!
Eu quero, quero, quero
Ver você sambar
Joga fora a castanhola
Que eu lhe dou um pandeiro
Pra brincar!!!...
*Verídica. Conta-se que Nelson Gonçalves teria trocado a moça da canção - big hit no carnaval de 1946 (minha avó, Nina, lembra até hoje) - por uma polaca que, assim como a tal espanhola, refugiava-se no Brasil fugida da Guerra Espanhola. Foi cair na conversa logo de quem...
Porém, após "levar o pé" do Metralha, ela migrou pro sul, precisamente, Porto Alegre. Lá, conheceu um "mulato boêmio boa pinta, bigodinho": Lupicínio Rodrigues, com o qual iniciou frutífera amizade.
Segundo relatou uma das filhas de Lupi, que hoje vive no Rio de Janeiro, a espanhola (cujo nome perdeu-se nas dobras do tempo) era quem lhe motivava escrever sobre as agruras enfrentadas por seus conterrâneos em combate.
"Ó Deus, se tens poderes sobre a Terra, deves pôr fim a essa guerra, e os estragos que ela faz", declama a letra do samba-canção de protesto "Dona Divergência".
Daí, portanto, a relação entre a popular marchinha (composta por Benedito Lacerda & Haroldo Lobo, baseada no relato do Rei do Rádio), Guerra Espanhola, Lupicínio Rodrigues e Nelson Gonçalves, seu interpréte.
Mais do que tudo, verdadeiro marco da "inteligentsia pop" carnavalesca - 62 anos atrás, hein?!
Eu quero
Quero, quero, quero
Ver você sambar
(bis)
Joga fora a castanhola
Que eu lhe dou um pandeiro
Pra brincar
Não sou toureiro
Não pego touro à unha
Não fui a Catalunha
Mas já vi você dançar
Espanhola você dança muito bem
Mas eu quero
Quero ver você sambar
Espanhola!
Eu quero, quero, quero
Ver você sambar
Joga fora a castanhola
Que eu lhe dou um pandeiro
Pra brincar!!!...
*Verídica. Conta-se que Nelson Gonçalves teria trocado a moça da canção - big hit no carnaval de 1946 (minha avó, Nina, lembra até hoje) - por uma polaca que, assim como a tal espanhola, refugiava-se no Brasil fugida da Guerra Espanhola. Foi cair na conversa logo de quem...
Porém, após "levar o pé" do Metralha, ela migrou pro sul, precisamente, Porto Alegre. Lá, conheceu um "mulato boêmio boa pinta, bigodinho": Lupicínio Rodrigues, com o qual iniciou frutífera amizade.
Segundo relatou uma das filhas de Lupi, que hoje vive no Rio de Janeiro, a espanhola (cujo nome perdeu-se nas dobras do tempo) era quem lhe motivava escrever sobre as agruras enfrentadas por seus conterrâneos em combate.
"Ó Deus, se tens poderes sobre a Terra, deves pôr fim a essa guerra, e os estragos que ela faz", declama a letra do samba-canção de protesto "Dona Divergência".
Daí, portanto, a relação entre a popular marchinha (composta por Benedito Lacerda & Haroldo Lobo, baseada no relato do Rei do Rádio), Guerra Espanhola, Lupicínio Rodrigues e Nelson Gonçalves, seu interpréte.
Mais do que tudo, verdadeiro marco da "inteligentsia pop" carnavalesca - 62 anos atrás, hein?!