(Renato Rossi/Wilson Martins)
Hoje não existe nada mais entre nós
Somos duas almas que se devem separar
O meu coração vive chorando e minha voz
Já sofremos tanto que é melhor renunciar
A minha renúncia
Enche-me a alma e o coração de tédio
A tua renúncia
Dá-me um desgosto que não tem remédio
Amar é viver
É um doce prazer, embriagador e vulgar
Dificil no amor é saber renunciar
(orquestra!)
A minha renúncia
Enche-me a alma e o coração de tédio
A tua renúncia
Dá-me um desgosto que não tem remedio
Amar é viver
É um doce prazer, embriagador e vulgar
Dificil no amor é saber renunciar
*Fox gravado às pressas por Nelson Gonçalves, lado A do compacto 34.948/RCA Victor, no dia 27 de maio de 1942, para substituir uma música que dara problema. Foi o primeiro estouro do "aspirante" cantor que, na ápoca, contava apenas um (1) ano de carreira.
Na sua versão original, os arranjos são de Carolina Meneses. O solo é de Luiz Americano e o acompanhamento "jazzy" foi feito por Benedito Lacerda e seu regional. Entre 42 e 43, "Renúncia" vendeu mais de 35 mil cópias.
Levando em conta a inexorável falência do velho modelo de produção discográfica, atualmente, o número continua estrondoso. E, afinal, quantas famílias brasileiras, há 70 anos, curtiam toca-discos no aconchego do lar?
Big-bang! O timbre do mancebo Nelson é de vinte e poucos anos. Sucesso entre as gatinhas. Confira
Impressionado, o Barão Stuckart convida o Metralha para ser crooner no Cassino Copacabana Palace Hotel. O salário: 9 contos de réis por mês. Um "tutu" daqueles!
A sensação é tanta, nas rádios e lojas de discos, que Renúncia" vira marchinha de carnaval. Essa é uma gravação rara, direto de um velho compacto 78 rpm
Em 1989, no álbum de duetos Nelson Gonçalves & Convidados (com Elizeth Cardoso, Lobão, Gal Costa), o astro voltou a regravar "Renúncia", dessa vez com outro peso-pesado, literalmente, só que de outra tchurma musical - Tim Maia.
Encontro, ou melhor, trombada que resultou numa peça novinha em folha. Duelo de vozeirões como poucos até hoje na MPB. E, a orquestra, matadora. Produção de José Milton, homem que trabalhou com o Metralha em muitos discos e outras empreitadas
No fim da vida, Nelson ainda deu nova plástica à grande estréia. E ficou very cool. Boa para com o broto dançar, de rosto coladinho...Mas nada de renúncia!
Hoje não existe nada mais entre nós
Somos duas almas que se devem separar
O meu coração vive chorando e minha voz
Já sofremos tanto que é melhor renunciar
A minha renúncia
Enche-me a alma e o coração de tédio
A tua renúncia
Dá-me um desgosto que não tem remédio
Amar é viver
É um doce prazer, embriagador e vulgar
Dificil no amor é saber renunciar
(orquestra!)
A minha renúncia
Enche-me a alma e o coração de tédio
A tua renúncia
Dá-me um desgosto que não tem remedio
Amar é viver
É um doce prazer, embriagador e vulgar
Dificil no amor é saber renunciar
*Fox gravado às pressas por Nelson Gonçalves, lado A do compacto 34.948/RCA Victor, no dia 27 de maio de 1942, para substituir uma música que dara problema. Foi o primeiro estouro do "aspirante" cantor que, na ápoca, contava apenas um (1) ano de carreira.
Na sua versão original, os arranjos são de Carolina Meneses. O solo é de Luiz Americano e o acompanhamento "jazzy" foi feito por Benedito Lacerda e seu regional. Entre 42 e 43, "Renúncia" vendeu mais de 35 mil cópias.
Levando em conta a inexorável falência do velho modelo de produção discográfica, atualmente, o número continua estrondoso. E, afinal, quantas famílias brasileiras, há 70 anos, curtiam toca-discos no aconchego do lar?
Big-bang! O timbre do mancebo Nelson é de vinte e poucos anos. Sucesso entre as gatinhas. Confira
Impressionado, o Barão Stuckart convida o Metralha para ser crooner no Cassino Copacabana Palace Hotel. O salário: 9 contos de réis por mês. Um "tutu" daqueles!
A sensação é tanta, nas rádios e lojas de discos, que Renúncia" vira marchinha de carnaval. Essa é uma gravação rara, direto de um velho compacto 78 rpm
Em 1989, no álbum de duetos Nelson Gonçalves & Convidados (com Elizeth Cardoso, Lobão, Gal Costa), o astro voltou a regravar "Renúncia", dessa vez com outro peso-pesado, literalmente, só que de outra tchurma musical - Tim Maia.
Encontro, ou melhor, trombada que resultou numa peça novinha em folha. Duelo de vozeirões como poucos até hoje na MPB. E, a orquestra, matadora. Produção de José Milton, homem que trabalhou com o Metralha em muitos discos e outras empreitadas
No fim da vida, Nelson ainda deu nova plástica à grande estréia. E ficou very cool. Boa para com o broto dançar, de rosto coladinho...Mas nada de renúncia!