Até a escolha definitiva, que só foi se concretizar quando já estávamos em nossos lares após a gravação, passávamos algumas horas em claro, no quartinho reservado às bandas de longe, que gravam na casa do Philippe.
Perdíamos o sono, num brainstorm doido (protagonizado principalmente pelo Diogo) que gerou pérolas como Adeus, Máquina de Lavar (esse foi quase vencedor, já tínhamos até idéia de capa, com um pé chutando uma lavadora de roupas, que rolava escada abaixo), Reset (muito proto-punk moderno, quase emo até...Deus nos livre), Assim é Que Eu Me Lembro, Arrependimentos de um Bom Rapaz (aí já começávamos a pensar nas frases das músicas)...
Tinha uma idéia do Marco que eram três adjetivos como "Pueril, não-sei-o-quê e não-sei-o-quê-mais", tinha outra do Lucas que passava uma coisa de humildade-quase-auto-flagelação, no bom sentido.
Isso tudo rolava já num momento em que estava um pouco estressante o convívio entre a gente: quando isso ocorria não rolavam brigas, mas absolutamente tudo era motivo pra piada, até os improvisos hip-hop atravessados do Diogo, como "Pá! Pá! Pá! Pá! TRÊS tiro no pulmão", etc.