Andrio Maquenzi, guitarrista e vocalista da Superguidis, liberou "segredos" dos bastidores de gravação do álbum A Amarga Sinfonia do Superstar.
Relato completo nas postagens de 1 a 8.
Picardias sobre sexo & drogas, não têm, mas sobram causos sobre "pajelanças e festinhas", como Andrio definiu o clima das gravações. "Num fevereiro brasiliense, chuvoso e sombrio de 2007", relembrou.
É importante salientar essa condição climática predominante, observa o guitarrista, pois refletiu no resultado da obra, em comparação ao "ensolarado e dantesco janeiro sulista de 2005", época na qual o primeiro disco - dos sucessos "O véio máximo", "Malevolosidade" e "Coraçãozinho" - foi concebido.
As sessões de gravação e mixagem duraram cerca de 12 dias. "Ou seja, o ócio foi regra a metade do tempo", confessa o guitarrista, que considera a produção de A Amarga "um disco de estréias". E segue o baile...
"Pra começar, foi nosso primeiro segundo disco (até aí nada de novo... piada sem graça); foi o nosso primeiro Disco de Gente Grande GRANDONA, cheio de preparos, com uma demo feita em Guaíba antes, pra mostrar pros 'patrão' (Fernando Rosa e Philippe Seabra), a fim de que eles não tomassem um susto ao chegarmos lá: preparar terreno, saca?
Outra(s) novidade(s): foi nosso primeiro trabalho com um 5º elemento dando palpit...digo, sugerindo algumas idéias no decorrer das gravações, agindo como produtor afu, colocando a cerejinha em cima do bolo.
Ele, Philippe Seabra da Plebe Rude, o cara que eu cresci vendo no Programa Livre, do Serginho Groismann, pulando e gritando que não era nossa culpa, nos anos 90: o Butch Vig Candango.
Foi também nossa primeira gravação (beeeem) longe de casa: até então gravávamos tudo na casa do amigão e conterrâneo Rafael Sonic (e quando falo TUDO é tudo mesmo: desde que eu comecei a achar que compunha alguma coisa ["Quem te disse semelhante mentira, Quase Nada?"], no comecinho dos anos 2000, com outra formação, cabelos compridões e cara de protestante-grunge-dedo-na-ferida à la Eddie Vedder".