O século 21 corre adiantado. Entretanto, a década de 1960 é, ainda, um planeta a ser esmiuçado mais profundamente. Com a difusão de meios audiovisuais, como DVD e YouTube, hoje, o mundo encontra-se em vias de redescobrir a caleidoscópica arte florescida na "era psicodélica".
Imprescindível, inclusive, para entender-se meandros da cultura contemporânea. A Technicolor Dream – documentário dirigido por Stephen Gammond, recentemente lançado no Brasil – é um prefácio histórico e tanto.
Nos dias 29 e 30 de abril de 1967 (alvorecer do flower power), a vitoriana casa Alexandra Palace, em Londres, abrigou o festival 14 Hour Technicolor Dream. Contexto, porém, que começa com as marchas da Campanha para o Desarmamento Nuclear (CND), no ínicio da década – movimentação que culminou, também, na fundação da London Free School e no legendário UFO Club.
A Technicolor Dream recaptura, por exemplo, leituras de poemas do beatnick Allen Ginberg, explosões lisérgicos de luzes e apresentações das "coqueluches do momento", como as bandas The Pretty Things, Soft Machine e Pink Floyd.
Logo no começo, alguém faz importante revelação: "Tinha toda sorte de loucura e coisas experimentais: um orgasmo de 14 horas".
Waters, numa divertida passagem, também rememora que Syd Barret (o qual comandava o Floyd, naquele tempo) passava rolimã nas cordas da guitarra ou um isqueiro Zipo, para que, dessa forma, suas estripulias sonoras surtissem maior efeito plástico-sonoro.
O filme aborda a caminhada – a passos largos – de Sid em direção à esquizofrenia, motivada pelo consumo excessivo de LSD, que fritou-lhe o cérebro: "Dependíamos muito de Syd. Ele era nosso líder criativo", admite. Como extra, o filme traz performances do Floyd: "Astronomy Domine," "Scarecrow" e "Arnold Layne". Uma explosão inevitável de som e cores.
Imprescindível, inclusive, para entender-se meandros da cultura contemporânea. A Technicolor Dream – documentário dirigido por Stephen Gammond, recentemente lançado no Brasil – é um prefácio histórico e tanto.
Nos dias 29 e 30 de abril de 1967 (alvorecer do flower power), a vitoriana casa Alexandra Palace, em Londres, abrigou o festival 14 Hour Technicolor Dream. Contexto, porém, que começa com as marchas da Campanha para o Desarmamento Nuclear (CND), no ínicio da década – movimentação que culminou, também, na fundação da London Free School e no legendário UFO Club.
A Technicolor Dream recaptura, por exemplo, leituras de poemas do beatnick Allen Ginberg, explosões lisérgicos de luzes e apresentações das "coqueluches do momento", como as bandas The Pretty Things, Soft Machine e Pink Floyd.
Logo no começo, alguém faz importante revelação: "Tinha toda sorte de loucura e coisas experimentais: um orgasmo de 14 horas".
Waters, numa divertida passagem, também rememora que Syd Barret (o qual comandava o Floyd, naquele tempo) passava rolimã nas cordas da guitarra ou um isqueiro Zipo, para que, dessa forma, suas estripulias sonoras surtissem maior efeito plástico-sonoro.
O filme aborda a caminhada – a passos largos – de Sid em direção à esquizofrenia, motivada pelo consumo excessivo de LSD, que fritou-lhe o cérebro: "Dependíamos muito de Syd. Ele era nosso líder criativo", admite. Como extra, o filme traz performances do Floyd: "Astronomy Domine," "Scarecrow" e "Arnold Layne". Uma explosão inevitável de som e cores.