terça-feira, 17 de março de 2009

aS tRILHAS dE sUMÉ*

A pintura representa Sumé (Pai Tumé ou São Tomé) descerrando mata adentro o Caminho de Peabirú. Eis um mapa
Na imagem abaixo, uma ramal paranaense do caminho. Mui utilizado por índios, exploradores espanhóis, tropeiros e bandeirantes. Pelos entradas também
Regato que atravessa a ramal catarinense do Peabirú, em São Bento do Sul (SC)

Outro vestígio de Peabirú

No antigo retrato, expedidores saem em busca de Paebirú


*Uma das mais importantes heranças indígenas encontradas pelos colonizadores ao chegar ao Brasil foi, sem dúvida, o Peabirú, uma estrada de mais de 2.500 quilômetros - e com inúmeras rotas secundárias - que ligava o alto dos Andes até o litoral sul brasileiro.

O Peabirú era uma valeta de 1,40 metro de largura e 40 centímetros de profundidade, forrado por uma gramínea que impedia erosões. Os primeiros relatos sobre o caminho datam de 1516 e são envoltos em mistérios e lendas.

Entre eles, a de que o Peabirú fazia parte da Estrada do Sol, construída durante o Império Inca. O seu formato mais largo em relação às outras trilhas existentes em território brasileiro na época reforça a tese dos defensores dessa teoria.

Já os jesuítas acreditavam que ele havia sido construído por São Tomé. Especulações à parte, o fato é que o caminho, ladeado por muitas aldeias de índios guaranis, foi amplamente usado por diversos conquistadores, em diferentes períodos da colonização.

O trecho inicial do Peabirú, chamado de trilha dos tupiniquins, era o único meio conhecido na época de cruzar a Serra do Mar. Passou a ser muito utilizado também pelos jesuítas, principalmente por José de Anchieta, quando estes colocaram em prática o trabalho de catequização dos índios. Por isso, a trilha foi rebatizada como "Caminho do Padre José".

Daqui

Também tem um documentário rolando - "Expedição Peabirú". Parece bem interessante:

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