Na abertura do quarto disco, Força Verde (que chegou cercado de expectativas), a viagem sonora começa com o som de um piano. Segundo Ramalho, as canções desse álbum têm intensa referência a deuses, figuras mitológicas, bíblia, apocalipse, esoterismo, paixão:
"É um disco feito para os fãs viajarem com as letras e ambiências criadas nas sessões de gravação", definiu. A música-título foi acusada de plágio - porém, não passou de equívoco. Tudo por causa de uma revista em quadrinhos...do Incrível Hulk!
A história de Força Verde vem desde 1976, quando Zé, chegado ao Rio de Janeiro, ainda atravessava seu período lisérgico pós-Paêbirú. Folheando um gibi do Hulk, reparou que os balões de determinada historinha continham "pura poesia". Fez uma música em torno daquilo e, quando finalmente resolveu gravá-la, achou que "não daria nada".
Contudo, um colecionador de gibis (um maletão né?) reconheceu o texto na letra e denunciou Zé Ramalho na TV, dizendo que ela pertecia, na verdade, a um poeta irlandês não creditado na revista original. A imprensa brasileira transformou o fato em escândalo: o apresentador Flávio Cavalcante chegou a chamar Zé de "ladrão".
Stan Lee e a Marvel Comics, criadores do personagem "Incrível Hulk", chegaram a ser procurados pela imprensa, mas resolveram pedir que abafassem o caso. Afinal, eles próprios não haviam creditado o poeta irlandês na revista original...
A CBS ficou temerosa e preferiu esconder o disco.
Hoje em dia, nem Hulk ou Marvel (muito menos o morto Cavalcante) poderão nos impedir de "pegar Força Verde emprestado" na internet. Qualquer dia desses devolvemos... Ah: de sua autoria, Zé regrava a paebiruana "Nas Paredes da Pedra Encantada" - transformada em "Segredos de Sumé".
Força Verde
Segredos de Sumé
Eternas ondas
"É um disco feito para os fãs viajarem com as letras e ambiências criadas nas sessões de gravação", definiu. A música-título foi acusada de plágio - porém, não passou de equívoco. Tudo por causa de uma revista em quadrinhos...do Incrível Hulk!
A história de Força Verde vem desde 1976, quando Zé, chegado ao Rio de Janeiro, ainda atravessava seu período lisérgico pós-Paêbirú. Folheando um gibi do Hulk, reparou que os balões de determinada historinha continham "pura poesia". Fez uma música em torno daquilo e, quando finalmente resolveu gravá-la, achou que "não daria nada".
Contudo, um colecionador de gibis (um maletão né?) reconheceu o texto na letra e denunciou Zé Ramalho na TV, dizendo que ela pertecia, na verdade, a um poeta irlandês não creditado na revista original. A imprensa brasileira transformou o fato em escândalo: o apresentador Flávio Cavalcante chegou a chamar Zé de "ladrão".
Stan Lee e a Marvel Comics, criadores do personagem "Incrível Hulk", chegaram a ser procurados pela imprensa, mas resolveram pedir que abafassem o caso. Afinal, eles próprios não haviam creditado o poeta irlandês na revista original...
A CBS ficou temerosa e preferiu esconder o disco.
Hoje em dia, nem Hulk ou Marvel (muito menos o morto Cavalcante) poderão nos impedir de "pegar Força Verde emprestado" na internet. Qualquer dia desses devolvemos... Ah: de sua autoria, Zé regrava a paebiruana "Nas Paredes da Pedra Encantada" - transformada em "Segredos de Sumé".
Força Verde
Segredos de Sumé
Eternas ondas