Confirmadíssimo. O livro Gauleses Irredutíveis - Causos e Atitudes do Rock Gaúcho, de Alisson Avila, Cristiano Bastos e Eduardo Müller, será relançado, com acréscimos, durante a 53° Feira do Livro de Porto Alegre, em outubro, pela editora Doravante (ex-Sagra Luzzatto). A nova edição terá prefácio escrito pelo músico e cineasta Carlos Gerbase e contará com uma lista dos 100 discos essenciais do rock do RS formulada por Fernando Rosa, jornalista e editor do site SenhorF.
Em 2001, Gauleses Irredutíveis foi a obra de autores estreantes mais vendida da 47° Feira do Livro de Porto Alegre - e, assim que lançada, esgotou rapidamente sua primeira edição. Virou peça de colecionador disputada em sebos e na internet. O livro também ficou conhecido fora do Brasil, em países como Itália, Inglaterra e Estados Unidos. Os autores do coletivo italiano Wu-Ming, do best-seller Q-O Caçador de Hereges, leram o livro e deixaram seus comentários em uma série de matérias no site da Wu-Ming Foudation. Gauleses, inclusive, foi referência para um livro nos mesmos moldes, lançado pelo coletivo, sobre o rock italiano.
Em 2001, Gauleses Irredutíveis foi a obra de autores estreantes mais vendida da 47° Feira do Livro de Porto Alegre - e, assim que lançada, esgotou rapidamente sua primeira edição. Virou peça de colecionador disputada em sebos e na internet. O livro também ficou conhecido fora do Brasil, em países como Itália, Inglaterra e Estados Unidos. Os autores do coletivo italiano Wu-Ming, do best-seller Q-O Caçador de Hereges, leram o livro e deixaram seus comentários em uma série de matérias no site da Wu-Ming Foudation. Gauleses, inclusive, foi referência para um livro nos mesmos moldes, lançado pelo coletivo, sobre o rock italiano.
Aguardem lançamentos, com shows e autógrafos, em São Paulo, Brasília e Porto Alegre.
Gauleses Irredutíveis – Causos e Atitudes do Rock Gaúcho (Editora Sagra Luzzatto, 2001, 253 págs.) – obra inédita no segmento – é um trabalho de apuração jornalística realizada com 167 músicos, jornalistas e produtores culturais da cena roqueira do Rio Grande do Sul. Enfoca 40 anos de história da música no RS. Traz mais de 1000 declarações exclusivas e 84 registros fotográficos reveladores.
Pra quem não conhece o livro - cuja métrica são depoimentos dentro de temáticas, como mercado fonográfico, aventuras na estrada, sexo & drogas e etc - vou colar aqui declarações de alguns personagens dos anos 80 e 90 que, na realidade, continuam aí até hoje, gravando os seus discos e tocando. Um pequeno recorte sobre a rivalidade entre Cascavelletes e Graforréia Xilarmônica, muito comum entre as bandas da época. Essa é sobre sabotagem e bebedeira:
Alexandre Barea: "A idéia de sabotarmos o show da Graforréia foi a seguinte: eu e o Flavio Basso encarávamos o Cascavelletes como se fosse uma banda fechada, um negócio bem delinqüente, um grupo que aprontava todas o dia inteiro..."
Flavio Basso: "Eu era realmente doentio com essa coisa de beatlemania..."
Nei Van Soria: "Nós achávamos que ninguém da banda podia tocar com outras pessoas ou em outras bandas. Eu e o Flavio cumpríamos isso à risca, o Barea também. O Frank não."
Alexandre Barea: "Uma hora antes do começo do show no bar Ocidente, eu e o Flavio compramos uma garrafa de Velho Barreiro e fizemos uma caipirinha gigante..."
Frank Jorge: "Aconteceu que eles chegaram bêbados, gritando umas coisas. Só que estavam tão bêbados que não conseguiram tornar plena a sabotagem."
Alexandre Ograndi: "Tinha muita gente: do lado de fora, pendurada nas árvores. A gente não sabia que os dois tinham ido no show para nos sabotar."
Flavio Basso: "Moral da historia: depois que chegamos, o Barea, no segundo ou terceiro número, se retirou porque estava passando muito mal. Antes tivesse acontecido comigo! Caí sobre as coisas, as pessoas também caindo. Uma coisa inclusive um tanto arriscada para a saúde. Mas tudo acabou bem..."